sábado, 21 de julho de 2012

Património Cultural em Imagem (XXXVII)


Aqui houve uma fábrica de fiação e tecelagem, à beira do rio, na paisagem industrial que enquadrava a fonte de energia e o caminho de ferro, via de escoamento. Foi de nome Ferreira, mudou para Valfar e acabou Narfil, a fábrica da Estação (assim chamada). Era parque de máquinas em laboração, estrutura viva de operários, agitava os ares com o  silvo da sirene, produzia para bom mercado. Resta a chaminé alta, canudo imenso arranhando o céu, testemunha do passado de progresso que se extinguiu, nos Anos 90, devorado pela adversidade dos tempos de crise e de um inglório destino.

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