sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Património Cultural em Imagem (XXVII)



Na berma da antiga Doca, os moirões não são capricho de pedreiro. Colunas breves como estas, guardaram o Pelourinho que, durante séculos, esteve junto ao rio. E são marcos como estes que, pela margem direita, correm ao longo do cais. Olhamos para eles e ficamos a pensar no significado que transportam, desde as origens (certamente ancestrais). Poderão ser talvez (e apenas) imitação em pedra, de canhões caídos em desuso, após a decadência desse tipo de artilharia (já a partir do século XVII), coisa de moda que pegou por essa Europa fora. Mas caberá sempre esta pergunta: não serão a lembrança que remonta, por dez milénios, ao culto fálico dos tempos do Paleolítico Superior?

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