As primeiras diligências para a construção do Aqueduto datam do século XVII, mas a obra definitiva veio a começar no século XVIII, por iniciativa da Abadessa Dona Bárbara de Ataíde. Foi certamente para melhor aparar o vento rijo de Noroeste que se abriram as janelas quadrangulares, e assim ficou reduzida a superfície de exposição à fúria da tempestade. Mas, ao longo do tempo, contaram-se muitos arcos e pilares que não resistiram e foram caindo. No princípio dos Anos 30 do século XX, bastantes acabaram demolidos pelos proprietários dos terrenos atravessados, que deram outro destino à pedra.
E parece que tinham razão em assim os terem construído, pois, nos dias de hoje os colocados mais à direita, já não se encontram de pé.
ResponderEliminarSerá que o Sr. Dr. se recorda do ano em que eles teriam caído ?
Há uma fotografia "recente" (?), em que se pode ver uma Automotora (creio que era assim que lhe chamávamos)passando por baixo dos arcos e ainda com eles erguidos, e, assim sendo, tudo indica que eles nos anos sessenta/setenta, ainda se encontravam como na fotografia por si exibida.
J.Cunha.
Creio que foi um vendaval de Inverno que, justamente em 1960, derrubou alguns arcos. Nada. no entanto, comparável ao que aconteceu, no final do século XVIII, quando um ciclone arrasou 46!...
ResponderEliminarA.do Carmo Reis
Se uns arcos cairam por causas naturais, outros houve que foram deribados por fins inconfessáveis. Até nos nossos dias...
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