No tempo das vielas que davam para a Praça Velha, havia quintais e cortinhas que tinham entrada rústica com lintel adornado por uma imagem de santo. Entre os bem-aventurados da devoção vileira contava-se o Santo António. Aqui está, na travessa da Costeira, em nicho do século XVIII, uma pequena escultura de pedra que é belo exemplar dessa hagiografia doméstica. Vestígio de oragos de família, é também documento antigo da época em que, à frente, os muros altos vedavam o terreno do Palácio de Cristal dos Vilas-Boas.
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