Esta já não é uma porta comum das escolas da Primeira República. É uma entrada robusta, sólida, segura e granítica como eram as obras do Estado Novo, para crianças que deviam pensar no futuro de "cabeça erguida e sereno olhar". A sua arquitectura tinha o peso da disciplina e dava passagem para salas de carteiras alinhadas, onde os alunos da Primária se repartiam por classes, cada um com lousa e pena de tinteiro, livro de leitura e pouco mais, sob direcção do professor ou professora que os ensinavam com reconhecida competência – o que incluía o recurso à régua, palmatória e afins. É o que lembra a quem tem mais de meio século de vida e, ao descer a rua Dr. António de Andrade, lança a vista às escolas. Como o Mundo está mudado!
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